Algumas fotos da Mostra de Artes Visuais.

I mostra de Artes Visuais
Terminada a primeira mostra de artes visuais do Centro Universitário Radial, quero agradecer aos amigos que mostraram seu companheirismo na ajuda mútua prestada uns aos outros. É muito bom saber que podemos contar uns com os outros, porém não posso deixar de expressar minhas frustrações com relação a finalização do meu trabalho, que apesar de no final ter obtido um resultado quase satisfatório, fugiu totalmente da proposta inicial.
Mas, para que a frustração não me domine e para que eu mantenha o que já relatei em outra ocasião a respeito de manter os olhos abertos nas perdas e procurar tirar proveito das oportunidades que elas podem nos trazer, tentarei entender que esses obstáculos são corriqueiros na Arte Contemporânea, e que me serviram para não desistir em primeira instância.

Mais um semestre está chegando ao fim. Muitas coisas boas, outras não tão boas assim aconteceram.
O que foi legal, é que mesmo nos acontecimentos que eram muito ruins à princípio, ao longo do tempo pude ver que trouxeram benefícios.
Toda perda, em primeira instância gera desconforto e até uma certa revolta. Faz-se muito necessário manter os olhos abertos às oportunidades que essas perdas podem trazer e não deixar de tirar proveito delas.

Nesses quatro semestres de curso, tantas coisas foram vivenciadas e apreendidas.
Confesso que uma grande mudança interna ja ocoreu na minha vida. Simto meu olhar um pouco mais expandido.
Dentre os trabalhos que fizemos, muitos ficaram marcados para sempre, mas a atividade estruturada do semestre passado, realmente surtiu sobre mim um efeito de criação.

Borboletas...
Essa semana brinquei com um amigo que se pudesse seria uma borboleta. Ele me disse que não vale a pena pois elas vivem pouco. Respondí que a vida delas ainda que curta é muito boa, pois são depositadas numa folha, comem muito, depois dormem muito e quando acordam estão lindas.
Brinquei bastante mas não mencionei oque me encanta realmente nesse ser.
Sou facinada pelo vôo das borboletas. Por sua leveza. Porque elas , durante seu vôo podem observar a vida de todos os ângulos. Hora em cima, hora em baixo... Por um lado, pelo outro... Seu poder de preservação de espécies,mesmo sendo seres tão sensíveis e frágeis, pois elas são grandes polinizadoras.
Ficaria aqui por horas mencionando oque me encanta nesse ser, mas termino dizendo que me sinto realmente como uma borboleta, porém ainda estou no casulo, passando por constantes transformações. Espero que quando desse casulo puder sair, tenha adquirido leveza, beleza interior e amplitude de olhar o bastante para ver a vida e vive-la da melhor forma possível.