quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Depois de tanto tempo, agora  Arte educadora atuante,  retomo esse blog para compartilhar experiências, fatos interessantes, projetos e tudo mais relacionado ao ensino da Arte.
A arte na sala de aula




                 A escola é o primeiro espaço formal onde se dá o desenvolvimento de cidadãos e o contato com a arte nessa primeira fase escolar é importantíssimo. Ainda hoje, vemos escolas onde a arte é encarada como atividade de lazer e recreação.
                 É necessário que diretores de escola, coordenadores e pais entendam a importância do trabalho com a arte, uma vez que ela mexe com o emocional das pessoas. A arte faz com que a criança aprenda a ver as coisas com outros olhos, que se expresse com mais naturalidade e encontre soluções inusitadas para os desafios que aparecem à sua frente.
                  Para que esse contato aconteça de maneira produtiva é importante que os professores se formem com profissionalismo, que busquem atualização sempre e que ampliem seu repertório cultural para assim, poderem orientar as crianças e os jovens no desenvolvimento artístico.
                  A arte é transformadora e para que isso aconteça há a necessidade de propor sempre aos alunos, atividades que contemplem o conhecimento artístico, a fruição estética e o fazer artístico criativo.
                   A sala de aula deverá ser como um atelier de um artista ou o laboratório do cientista. Neles se desenvolvem pesquisas, técnicas, outras técnicas são criadas, experimentadas, vários materiais são testados, o processo criativo acontece e, às vezes, toma rumos que o próprio aluno não imaginava no início da atividade. Esse processo é sempre um desafio. Existe um ponto de partida mas os resultados finais são sempre diferentes de aluno para aluno.
                  Hoje o trabalho com a arte não está embasado no talento para a arte ou no dom, mas na capacidade de experimentar de cada um. Dessa forma, os alunos são estimulados a desenhar, representar, dançar, tocar, escrever, pintar, modelar, entre outras coisas.
                  Isso fará com que os alunos peguem gosto pelas atividades artísticas não só na escola mas em todo o seu dia a dia, fazendo assim parte de suas vidas, deixando de ser aquela coisa incompreensível e elitista, distante de sua realidade.
                  Portanto, o processo de criação de cada criança terá conexão com seus próprios valores e sentidos, fazendo com que cada resultado seja um, por exemplo, ao se estudar a obra “Estrada de Ferro Central do Brasil” de Tarsila do Amaral, cada criança buscará nas suas lembranças o conhecimento ou referências sobre os morros, saneamento básico, tipos de moradias, relacionamentos sociais, locais de lazer, pessoas e vegetação, enfim, a partir das suas lembranças, dos seus traços, gosto pelas cores, e do que for discutido em sala de aula sobre o assunto, é que ele irá criar e pintar o seu desenho ou representar a vida dos moradores daquele local.          
                     Esse processo pedagógico busca a dinâmica entre o sentir, o pensar e o agir. Promove a interação entre saber e prática relacionados à história, às sociedades e às culturas, possibilitando uma relação ensino/aprendizagem de forma efetiva.
                     Nas aulas de artes, de dez ou vinte anos atrás, os alunos saiam com todas as atividades iguaizinhas, esses resultados deixavam as crianças frustradas e sem ânimo para novas atividades artísticas. Hoje, ao final das atividades, o professor reunirá todos os trabalhos no centro da sala e os alunos se sentarão em volta. O professor pedirá que cada criança fale sobre seu percurso criativo e, no final, relembrará de onde partiram, o que aprenderam e qual a importância dessa atividade pra cada um. Esse tipo de aula é muito mais instigadora e prazerosa, o que faz com que as crianças cada vez mais queiram realizar atividades artísticas.


extraído de http://www.acrilex.com.br/educadores.asp?conteudo=43&visivel=sim&mes=18 em 05/12/2012.


 


                

segunda-feira, 28 de março de 2011

Reflexão sobre a vida...

Na semana passada, fui exposta a uma situação que me levou a refletir sobre minha vida. Diante de uma proposta que julguei não ter bagagem suficiente para cumprí-la, usei a frase " NÃO CONSIGO". A pessoa que me propôs a tarefa, disse-me que o meu maior problema é de fundo psicológico, pois enquanto eu não parar de dizer "não consigo", não vou conseguir nada nessa vida mesmo. Confesso que fiquei preocupada. Estava num momento de fragilidade. (Pois é... seres humanos têm momentos de fragilidade...) será que eu realmente sou uma pessoa derrotista ou pessimista? " Quando uma pessoa está em um momento de fragilidade, fica mais propensa a ser atingida por algumas críticas" (Viviane Martins - naturopata, terapeuta e acumpunturista). Resolvi então, fazer uma reflexão sobre a minha vida. Nasci de uma família pobre, de um parto extremamente complicado que quase levou à morte eu e minha mãe. Sobrevivemos. Aos 2 anos de idade tive uma tuberculose (isso há 40 anos atrás era muito complicado) Sobreviví. Entre outras coisas, tive uma apendicite supurada, 2 hemorragias pré parto e outras ocorrências. ESTOU AQUI! Mesmo sendo de uma família de poder aquisitivo muito pequeno, ainda criança com mais ou menos 8 anos , tinha um sonho: estudar piano. Mas como? Piano era caríssimo! Muito mais inacessível do que o é agora. As aulas de piano eram caras também... Como estudar? Minha mãe, uma guerreira e vencedora, conseguiu para mim uma professora que cobrava um preço mínimo e ainda me deixava estudar em sua casa. Estudei. Formei-me em órgão eletrônico popular numa escola conceituada na época. Há mais ou menos uns 7 anos atras, tive um problema nos tendões das mãos e perdí a agilidade dos meus dedos. Isso sim me desconsertou. Foi difícil de me reerguer. Resolví ampliar minhas atividades e adentrei no mundo das artes visuais. Esse era outro sonho. Conhecer um pouco desse mundo tão rico. As condições financeiras, não me permitiam uma graduação em bacharel. Tomei conhecimento do curso de Artes da Famec que era acessível ao meu bolso e tinha uma grade que me agradava. Houve muitas mudanças. Surgiram muitas dificuldades, mas estou terminando a minha graduação. Estou preste a completar 43 anos, casadas ha 23, mãe de 3 filhos maravilhosos, tenho minha loja e ateliê onde trabalho das 14h00 às 21hoo depois de ter frequentado as aulas da faculdade na parte da manhã. Considero-me uma mulher vencedora e com uma grande força de vontade e determinação. Se minha vida terminasse hoje, iria completamente feliz e realizada! Não tenho nenhum problema com o derrotismo nem com o pessimismo. Enquanto estiver sobre essa terra, continuarei alcançando meus objetivos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Voltando à tona.





É faz tempo que não dou o ar da graça por aqui.
Estava de férias!
Deixei de lado a correria da minha rotina, meu trabalho e fui ser MÃE!
Brincar com os meus filhos.
Curtir a doçura de ser criança. Dar carinho e atenção à quem pede tão pouco em troca.

Fui ser feliz por inteiro.

Observar a beleza da natureza!

Fui presenteada com lindas imagens que não pude deixar de registrar.

Voltei feliz e descansada. Pronta para enfrentar os desafios que me serão propostos nesse novo ano!

Que venha 2011!!!